Mother Nature
A terra, um planeta em mudança:
Desde há crca de 4600 Ma a terra tem sofrido alterações ( evolução das espécies).
Existem duas linhas príncipais de pensamento para explicar tais alterações sofridas.
- Catatrofismo: mudanças dão-se devido a catástrofes
- Uniformitarismo: Mudanças tranquilas ( lentas )
CATATROFISMO:
--> Esta teoria está relacionada com as crenças religiosas. Dominou no séc. XVII e XVIII no entanto, foi rejeitada no séc. XIX.
Geoges Cuvier ( 1709-1832) foi defensor desta teoria, defendia que as extinções se deviam a catástrofes. Era considerado o pai da Paleontologia.
UNIFORMITARISMO:
--> Esta teoria defende que as alterações da terra se deram através de alterações originadas por processos naturais e lentos.
As catástrofes são vistas como fenómenos pontuais.
James Hutton ( 1726- 1797) foi defensor desta teoria e considerado o pai da geologia moderna. Esta defendia que as transformações geológicas poderam ser explicadas à luz do que acontece na atualidade ( Príncipio do atualismo- " presente é a chava do passado") James reconhece que algumas catástrofes podem ter influenciado transformações da terra e então surge um novo príncipio:
NEOCATATROFISMO:
--> Esta defende que o planeta foi-se transformando gradualmente através de fenómenos naturais, mas esporadicamente os fenómenos catastróficos tiveram também influencia na evolução da terra. A ideia base está na uniformitarismo, mas inclui a influência dos fenómenos catastróficos
Mobilismo geológico
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No séc. XIX começou a surgir a ideia de que o aspeto da superfície terrestre mudaria em consequência dos movimentos laterais das massas continentais. E em meados do séc XX com a teoria da tectónica de placas dá-se a revolução na geologia.
Teoria da deriva continental- Em 1902, Alfred Wegner apresentou a sua teoria dos continentes, em há cerca de 25,5 milhões de anos atrás existia apenas um supercontinente ( pangea) rodeado por um oceano ( pantalassa).
Esse grande continente dividiu-se e formou-se nos continentes que conhece-mos hoje.
O que defende esta teoria:
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Argumento paleontológico- Fósseis de plantas e animais são iguais em continentes diferentes;
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Argumeno morfológico- Continente Africano e Americano encaixam na perfeição;
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Argumento geológico- Rochas no local de encaixe são iguais e têm a mesma idade;
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Argumento Paleoclimático- Depósito glaciares podem ser encontrados em regiões com climas tropicais e subtropicais.
Teoria da tectónica de placas- Em meados do Séc. XX, surgiu uma nova revolução geológica, com a criação da teoria da tectónica de placas. Esta teoria explica a deriva continental e a dinãmica da terra relacionando-a com o fenómenos de vulcanismo e sismos.
A terra está dividida em vários fragmentos litosféricos, chamados de placas tectónicas que se deslocam sobre a litosfera, interagindo ao longo do tempo entre si num processo geodinâmico e outros fenómenos geológicos associados a esse movimento de placas.
As placas movimentam-se devido às correntes de convecção- correntes geradas no magma.
Principais placas:
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Africana
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Da Antártida
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Australia
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Euroasiática
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Norte- Americana
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Sul- A mericana
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Do Pacífico ( rodeada pelo circulo de fogo do pacífico).
Limites das placas:
Divergentes- Zonas do rifte ( construção da crosta), as placas separam-se.
Convergentes- Zona de subdução fossa oceânica ( destruição da placa), ou seja, as placas chocam. Se ambas as placas tiverem igual densidade, então sobem formando montanhas, no entanto, se uma das placas tiver mais densidade que outra, a placa com mais densidade vai descer a outra vai enrogar sobre a placa.
Conservativas- Formam-se no rifte, onde perpendicular a este, existem inúmeras falhas perpendiculares ao vale ( falhas transformantes) e onde não há construção nem destruição da crosta, pois as placas não chocam, nem se separam, cruzam-se.
Deriva continental:
Tectónica de placas:


